Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá nomear de três a cinco mulheres para integrar o grupo, que totalizará 50 pessoas. Os nomes deverão ser publicados no Diário Oficial da União até esta quarta-feira (7).
A primeira mulher da equipe é
a coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio da Cunha Silva, que atuará na
área de segurança pública. Ela foi chefe da assessoria parlamentar dos
Bombeiros e atuou em debates no Congresso sobre aposentadoria de militares.
Mesmo sem ser oficialmente nomeada, Márcia já se reuniu com as equipes no
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde foram montados gabinetes para a
transição.
O juiz Sérgio Moro, indicado
para o Ministério da Justiça e Segurança Pública pelo presidente eleito, deverá
ganhar um cargo na transição. O juiz está de férias e deve estar em Brasília
nesta quarta-feira para as primeiras reuniões com o futuro governo. Não está
certo se Moro será voluntário ou ganhará um cargo com remuneração - ele teria de
abrir mão do salário de juiz para isso.
Outros nomes deverão ser
anunciados para integrar a equipe de transição nos próximos dias, entre eles o
engenheiro Marcelo Sampaio Cunha Filho, servidor público lotado na Casa Civil,
e o ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Elifas
Chaves do Amaral.
Os primeiros 27 nomes da
equipe foram divulgados na segunda-feira, 5. Os integrantes remunerados vão
receber salários de R$ 2.585 a R$ 16.215. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni (DEM-RS), foi designado coordenador da transição. Também foram
nomeados para essa etapa os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes, da
Defesa, Augusto Heleno, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Eles atuam
como coordenadores dos grupos temáticos correspondentes às suas áreas.
Foram montados dez grupos
temáticos que incluem áreas como modernização do Estado, saúde e
desenvolvimento social. Várias equipes já tiveram reuniões ontem ao longo do
dia no CCBB, por onde passaram Lorenzoni, Pontes e representantes do grupo de
economistas que assessora Paulo Guedes, como Adolfo Sachsida e Alexandre Iwata.
Responsável pela área de educação, o tenente-coronel da reserva Paulo Roberto
também reuniu equipes no local. Nesta quarta, o presidente eleito Bolsonaro e o
"superministro" Guedes também terão reuniões com as equipes de
transição no CCBB.
Fonte: Diário de Pernambuco
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