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General Heleno confirma que assumirá Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O general da reserva Augusto Heleno Ribeiro confirmou nesta quarta-feira (7) que assumirá a chefia do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. "Eu vou para o GSI", disse Heleno, acrescentando que "é isso que ele (o presidente eleito, Jair Bolsonaro) quer". A decisão de ficar à frente do GSI e não mais do Ministério da Defesa, como inicialmente previsto, foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro deixou para o próprio general a escolha de qual pasta comandar. As declarações de Heleno foram dadas ao deixar o Comando da Aeronáutica, na manhã desta quarta-feira, onde estava reunido com Bolsonaro e outros integrantes do futuro governo em café da manhã.

Antes da confirmação, o presidente eleito Jair Bolsonaro havia dito, nesta terça-feira (6), que, no que dependesse dele, o general da reserva Augusto Heleno não vai iria para o Ministério da Defesa, como ele havia anunciado antes, mas para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A intenção de Bolsonaro de levar o general para o Palácio do Planalto para fazer parte do "núcleo duro" acabou se confirmando.

Com esta mudança de planos da Defesa, Bolsonaro terá que redesenhar o xadrez da cúpula militar. Um dos nomes que surgiu para assumir o Ministério foi o do comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira. Há quem defenda que o próprio general Silva e Luna permaneça no cargo. Mas, ao sair do encontro desta terça com o almirante Leal Ferreira, Bolsonaro confirmou que prefere o general Heleno no "núcleo duro" do Planalto, e declarou que não colocará um civil na pasta, que continuará com um oficial-general.

Em seguida, deu sinais de que está pensando em iniciar uma nova estratégia para o comando da pasta, promovendo rodízios de forças. "A Defesa aqui vai ser um quatro-estrelas, pode ser até alguém da Marinha, já que eu estou aqui", disse Bolsonaro que disse ainda que todos os nomes que têm escolhido "são de pessoas competentes" e brincou dizendo que até agora não viu "ninguém reclamar".

O presidente eleito, em um gesto simbólico, fez questão de dedicar boa parte de sua agenda do primeiro dia em Brasília após a eleição a encontros com representantes das Forças Armadas, começando por um almoço com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna. Na saída, avisou que "os militares terão lugar de destaque" no seu governo.

Fonte: Diário de Pernambuco
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