Header Ads Widget

header ads

Ads

header ads

Presidente do Náutico quer maior presença da torcida alvirrubra nos jogos na Arena



Time encerrando jejum de títulos após 13 anos, com boa campanha na Série C e faltando pouco para assegurar a sua vaga nas quartas de final. Além disso, o retorno para os Aflitos está cada vez mais próximo. Então, o que falta para o torcedor do Náutico empolgar e comparecer na Arena Pernambuco em maior número, já que demonstrou durante a temporada que tem capacidade para isso? O SuperEsportes entrevistou o presidente alvirrubro, Edno Melo, para abordar o tema e saber a visão da diretoria. 



“Eu não entendo (o fato da baixa média de público). Fico procurando o motivo para que a torcida do Náutico não apoie o time. Não vejo nada para dizerem ‘ah, o time não chegou por causa disso’. ‘Não, porque estão muito escuras as contas do clube’. A gente abriu um canal de transparência. Se o sócio quer saber como que está gastando o dinheiro dele, ele pode saber. Basta olhar no nosso site, que temos o balanço de como está sendo destinado esse dinheiro. Então eu não entendo”, contou o mandatário.

“A campanha dos últimos jogos é muito boa, e sinceramente, não sei dizer. Sabemos a dificuldade que é para manter as contas em dia e a gente está mantendo as contas em dia. Pagamos o direito de imagem dos jogadores nessa segunda-feira, que venceu no dia 20. Tudo que diretoria pode fazer, está sendo feito. Tivemos o jogo contra a Juazeirense em um sábado, com horário bom (17h). Torcedor não tem desculpa. Tem ingresso barato (preço promocional a R$ 15) e valorização do sócio”, explicou Edno. 


"A gente precisa chegar até o fim do ano pagando em dia, elenco e funcionários, e a gente está tendo resultados. A gente pode cobrar do elenco e eles correspondem. Eles tem muito o que dar e não tem nada que falte para eles. O que tem faltado, infelizmente, é o apoio da torcida. (O torcedor) tem que sair de rede social, do sofá de casa, e chegar para a arquibancada. Se não puder ir, que venha para a nossa sede social, compre um ingresso e dê para quem pode ir", continuou.



"A campanha de volta para casa está de vento em popa. E é isso que vejo que está faltando. Não sei se está faltando dar uma chacoalhada, porque a hora é agora. Tivemos que correr atrás de outras fontes para poder pagar o direito de imagem do dia 20, e esperávamos a renda do jogo contra a Juazeirense para pagar essa folha. O público foi por volta de 7.500, e era jogo para, pelo menos, o dobro. É uma pena, mas faltou", disse Edno. 


“O que o Náutico tem planejado é cumprir com o planejamento que assumiu desde o começo do ano, pagando salários em dia de elenco e funcionários, austeridade ao máximo. Acabamos de ganhar o Campeonato Pernambucano, que o clube não ganhava há 13 anos. Estamos com a campanha do voltando pra casa, cada vez mais próxima de acontecer, e somos vice-líderes na Série C. E nessa competição, a receita que a gente tem é do torcedor no estádio. O time vem fazendo essa campanha mágica, com sete vitórias em nove jogos e isso entristece demais pelo torcedor não chegar. A hora de chegar junto do nosso clube é agora”, falou o presidente.


A presença da torcida do Náutico na Série C tem deixado a desejar. Em oito jogos dentro de seus domínios, a média é de apenas 3.804 torcedores por jogo. Contraste grande com a média acima de 11 mil no Estadual. O Alvirrubro busca, ao menos, no próximo jogo contra o ABC, uma presença melhor. E caso sacramente a vaga na próxima fase, o peso da decisão para retornar à Série B faça a Arena Pernambuco lotar novamente.

Recuperação no campeonato

Após um começo muito ruim na Série C, figurando na zona de rebaixamento em oito das dez primeiras rodadas do torneio, o Timbu se recuperou de maneira impressionante. Desde a chegada de Márcio Goiano, o clube conseguiu sete vitórias, um empate e uma derrota. Um aproveitamento de 81,4%. A crise vivida durante o período na degola levantou vários questionamentos sobre o trabalho implementado no Náutico, e o mandatário relatou que foi preciso ser racional para avaliar e corrigir o que vinha dando errado. 


“Se a gente no começo do campeonato começamos mal, é porque fomos campeões e achamos que íamos decolar, mas não foi. Se tivéssemos refeito o time, nós diríamos que somos incompetentes por trocar todo mundo. O trabalho não foi errado, porque fomos campeões. Mexemos muito pouco no time, colocamos apenas duas ou três peças ali. E lembro quando apresentei Márcio Goiano ao elenco, perguntei ao jogadores o que faltava, se faltava alguma coisa, porque acreditávamos neles. E ninguém falou nada, porque não faltava nada a eles. E foi aí que entreguei o elenco a Márcio, que o elenco não precisava de nada, talvez motivação”, prosseguiu. 


“Trocamos três peças do elenco de novembro passado para o de agora. Só saíram Clebinho, Daniel Bueno e Hygor. Como que podem três peças acabar com tudo que a gente vinha fazendo? Não tem como. A gente não vinha errando em tudo, não dava para achar isso. Achamos o erro, consertamos e fizemos os ajustes para que as coisas voltassem a dar certo”, encerrou. 


Confira o público do Náutico nos jogos como mandante na Série C:


Náutico 1 x 1 Santa Cruz - 4.616 pessoas

Náutico 2 x 4 Confiança - 2.973 pessoas
Náutico 3 x 0 Salgueiro - 2.184 pessoas
Náutico 2 x 0 Globo-RN - 1.305 pessoas
Náutico 3 x 2 Remo - 2.644 pessoas
Náutico 2 x 0 Botafogo-PB - 3.703 pessoas
Náutico 3 x 1 Atlético-AC - 5.495 pessoas
Náutico 1 x 0 Juazeirense - 7.514 pessoas

Média total: 3.804 espectadores.

Por Klisman Gama, SuperEsportes / Foto: Júlio Jacobina, DP
header ads