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TRF-5 torna reús prefeito Lula Cabral (PSB) e quatro servidores do Cabo acusados de desvio de R$ 92,5 milhões

Lula Cabral (PSB), prefeito afastado do Cabo de Santo Agostinho/PE. (Foto: Giovanni Costa/Alepe).

O prefeito afastado do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), e mais quatro servidores dessa cidade no Grande Recife viraram réus em um processo sobre os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.


O pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) decidiu por unanimidade, nesta quarta (8), aceitar a denúncia do Ministério Público Federal contra cinco dos 11 investigados.

O processo se refere à Operação Abismo, da Polícia Federal, que investiga a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município, Caboprev, para ativos de risco.

Lula Cabral ficou quase três meses preso no Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife, mas foi solto em janeiro.

Quem virou réu no TRF-5

Lula Cabral, prefeito afastado do Cabo de Santo Agostinho: responde por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e corrupção passiva;

André da Câmara Barros Maciel, então genro de Lula Cabral e acusado de receber R$ 6 milhões da empresa Bittenpar Participações S.A. em espécie trazidos de São Paulo em uma aeronave particular, em novembro de 2017: responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva;

Célia Verônica Emídio Dutra, ordenadora de despesa do Caboprev: responde por gestão fraudulenta;

Antônio Gilson Falcão Faisbanchs, ordenador de despesa do Caboprev: responde por gestão fraudulenta;

Luiz Alves de Lima Filho, conhecido como Lula Lima, então secretário municipal de gestão: responde por gestão fraudulenta.

Entenda o caso

No dia 19 de outubro de 2018, a Polícia Federal prendeu 22 pessoas em uma operação contra esquema de fraudes no instituto de previdência dos servidores do Cabo de Santo Agostinho. Lula Cabral foi um dos detidos.

Foram cumpridos todos os 22 mandados de prisão e os 42 mandados de busca e apreensão expedidos para a Operação Abismo. Segundo a PF, os envolvidos receberam propina para transferir R$ 92,5 milhões do instituto, que estavam em uma instituição financeira sólida, para uma empresa composta por ativos de risco.

A transferência, equivalente a cerca de 50% do total do fundo, poderia comprometer o pagamento futuro das aposentadorias, apontam os investigadores.

Do G1/PE. Adaptação Joálisson Farias.
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