Header Ads Widget

header ads

Ads

header ads

Assassinatos caem 24% no 1º trimestre deste ano no Brasil

Assassinatos caem 24% no 1º trimestre deste ano no Brasil. (Foto: RBA/Divulgação).

O Brasil registra uma queda de 24% nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice do Monitor da Violência do Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.


Isso quer dizer que o país teve 3,2 mil mortes violentas a menos em janeiro, fevereiro e março deste ano em relação a 2018. O número de assassinatos, porém, continua alto.

Houve 10.324 mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. Já no mesmo período de 2018, houve 13.552 assassinatos.

Os dados apontam que:

• Houve 3.228 mortes a menos no 1º trimestre de 2019.

• Todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no 1º trimestre.

• Quatro estados tiveram quedas superiores a 30%: Ceará, Amapá, Sergipe e Rio Grande do Norte.

• Em números absolutos, o estado com a maior redução foi o Ceará, com 691 vítimas a menos

Causas

Entre os motivos por trás da queda, segundo o pesquisador do NEV-USP Bruno Paes Manso e o diretor-presidente do FBSP Renato Sérgio de Lima, estão:

Diminuição da tensão entre as facções depois da crise nos presídios

"A rebelião de presos no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, em janeiro de 2017, atiçou a rivalidade entre grupos criminais, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, onde o mercado de drogas e o interior dos presídios já era bastante competitivo e violento. A velocidade dos conflitos e a tensão nos presídios foi diminuindo ao longo de 2017 e 2018 com a interrupção de novos massacres."

Mais instrumentos para atuar no comando das facções

"As autoridades estaduais passaram a ter mais instrumentos para atuar diretamente nas cadeias de comando nas prisões que davam os rumos dos conflitos criminais. Como o novo modelo de negócios criminais parte de decisões tomadas no interior dos presídios, as lideranças ficaram mais vulneráveis a ações do estado por meio de punições e transferências para presídios federais. Fica, portanto, mais difícil para esses grupos persistirem com os conflitos."

Os levantamentos fazem parte do Monitor da Violência do Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Do Monitor da violência/USP/FBSP/G1.
header ads