
Foto: lula Marques - agencia PT.
A defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu liberdade ao Supremo Tribunal
Federal (STF). No documento, o petista acusa o juiz federal Sérgio Moro, futuro
ministro da Justiça do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), de perda de
imparcialidade para processá-lo. O habeas corpus do ex-presidente foi
distribuído ao ministro Edson Fachin no sábado passado, dia 3 de novembro.
Os advogados de
Lula pedem que o Supremo reconheça a suspeição de Moro para julgar o
ex-presidente e decrete a nulidade de todos os atos processuais relativos ao
caso do tríplex do Guarujá (SP). A defesa requer ainda que a nulidade seja
estendida "a todas as ações penais propostas em face de Luiz Inácio Lula
da Silva que estão ou estiveram sob a condução do Juiz Federal Sérgio Fernando
Moro" - as denúncias ligadas a supostas propinas da Odebrecht, que
incluiriam um terreno para abrigar o Instituto Lula, e ao sítio de Atibaia
(SP).
Lula está preso
desde abril em Curitiba, base da Lava Jato. O ex-presidente foi condenado em
janeiro deste ano pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a Corte
de apelação da Operação Lava Jato, a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e
lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá.
Fonte: diariodepernambuco.com