Fernando Frazão/Agência Brasil/Agência Brasil
A equipe econômica de transição vai se dedicar hoje (8) para discutir privatizações e ajuste fiscal. O economista Paulo Guedes, confirmado para o superministério da Economia (que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio) convocou duas reuniões pela manhã e à tarde.
Guedes mencionou ontem (7), durante
reunião com o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), o chamado
pacto federativo sustentado pelo programa de desestatização, que inclui
projetos de concessão, parceria público-privada e privatização. Não foram
citados nomes de empresas nem de companhias.
O assunto deverá ser tema de
reunião com os governadores eleitos e reeleitos no próximo dia 14, em Brasília,
com o presidente eleito Jair Bolsonaro e sua equipe. O objetivo de Guedes é
acelerar os processos de privatização.
Ajustes
Há dois dias, Guedes afirmou
que “está fora de questão” renegociar a dívida brasileira e que a futura equipe
vai trabalhar para fazer reformas e vender ativos para reduzir o endividamento
do país. Segundo ele, não é razoável o país gastar bilhões anuais para pagar os
juros da dívida.
Para Guedes, há urgência na
necessidade de liberar recursos e promover não só no ajuste fiscal, mas também
contribuir em setores que se queixam da ausência de recursos.
Política
O ministro extraordinário Onyx
Lorenzoni tem reuniões internas com a equipe de transição, no Centro Cultural
Banco do Brasil (CCBB), durante todo o dia. Haverá, ainda, encontros com
parlamentares.
Porém, Onyx quer acompanhar de
pertos as discussões por eixos temáticos que incluem temas econômicos, políticos
e sociais. São 10 frentes de trabalho: desenvolvimento regional; ciência,
tecnologia, inovação e comunicação; modernização do estado, economia e comércio
exterior; cultura e esportes; Justiça, segurança e combate à corrupção; defesa;
infraestrutura; produção sustentável, agricultura e meio ambiente; saúde e
assistência social.
Fonte: Diário de PE