
No caso do Chrome, por exemplo, a Google deixa claro o "nível de privacidade" que você tem em um texto logo abaixo do aviso citado: "Quando você está no modo invisível, as páginas que você visita não aparecem no seu histórico de navegação e de pesquisa, nem armazenam arquivos 'cookies'. Mas os downloads e os favoritos continuam funcionando normalmente. O modo invisível NÃO oculta seus dados de navegação. Seu empregador, seu provedor de Internet e os websites visitados continuam tendo acesso a essas informações".
Para deixar claro: a aba anônima só é interessante se você não quiser alguma informação registrada no histórico do seu navegador ou se você busca uma solução rápida para não deixar cookies em algum site.
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O site Nothing Private deixa claro como você não está navegando de forma anônima nestas abas. Assim que você acessar o domínio, uma caixa de registro pede para que você escreve o próprio nome. Depois, abrir outro janela com aba anônima e acessar o site. De maneira automática, o domínio vai reconhecer que ainda é você acessando por trás do PC — provando que a aba anônima não esconde a sua identidade.
Chrome, Edge e Firefox, os três principais navegadores no mercado, acusaram que não deixam o usuário anônimo. O única navegador que realmente protege a identidade do usuário é o Tor.
Segundo o pessoal do Partido Pirata, a rede Tor "visa garantir o anonimato na internet por meio de softwares específicos e de uma rede aberta e anônima". Além disso, de acordo com os Piratas, o aplicativo Orfox, um navegador para Android, também camuflou a identidade de usuário.
Por Felipe Payão/TecMundo