"Pelo o que conheço, há muitos anos, da atuação da ministra Cármen Lúcia, ela procederá não [com] a homologação, mas sim a redistribuição [do processo]. Nós teremos, nas próximas horas ou nos próximos dias, um novo relator [do processo da Lava Jato]", disse Mello.
Cármen Lúcia, presidente do STF, é pressionada por entidades como a OAB para decidir o quanto antes se puxa para si a responsabilidade de homologar a delação da Odebrecht. A ideia, no entanto, não é consenso entre os ministros, um dos ministros que não concordam, é Marco Aurélio, famoso por dar dor de cabeça aos presidentes do STF, desde junho de 1990, quando foi nomeado pelo então presidente da República Fernando Collor de Mello, seu primo.
Na agenda da presidente do STF, desta segunda-feira, 23, há apenas despachos internos. No entanto, ela deve se reunir com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para discutir uso de cláusula do regimento interno em decisão de novo relator da Lava-jato.
Fonte: CBN, Colaboração: Joálisson Farias, Foto: Rosinei Coutinho/STF