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Centrais sindicais prometem reunir 100 mil em protesto contra o governo Temer


As centrais sindicais que organizam o protesto desta quarta-feira, 24, em Brasília, na chamada Marcha das Centrais, prometem reunir 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Caravanas de trabalhadores de várias partes do País já estavam no início da manhã concentradas nas proximidades do Parque da Cidade e do Estádio Nacional Mané Garrincha, de onde sairão em caminhada para o Congresso.


A previsão é que a Marcha comece às 11h, mas os atos em frente ao Congresso devem se intensificar somente perto das 16h, segundo os organizadores. A Esplanada está bloqueada para trânsito de veículos desde a 0h desta quarta-feira. Equipes da Força Nacional fazem a segurança dos ministérios e grades de proteção foram instaladas na frente do Congresso.

Entre as restrições impostas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal aos manifestantes, está a proibição do uso de hastes de bandeiras, garrafas de vidros, madeiras e outros objetos cortantes ou perfurantes. Haverá ainda revista pessoal nos participantes. Para isso, serão organizados cordões de policiais militares próximos aos ministérios e à Catedral.

Embate

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), fará um discurso neste protesto contra as medidas econômicas do Governo de Michel Temer. A renúncia do presidente Michel Temer também deverá ser uma das outras bandeiras do movimento.

A participação de Renan no protesto foi acertada nesta terça-feira, 23, durante mais uma reunião do alagoano com sindicalistas. Também participaram do encontro os senadores Kátia Abreu (PMDB-TO) e Eduardo Braga (PMDB-AM), além do deputado Paulinho da Força (SD-SP).

Em mais um embate com Temer, Renan defende a saída do presidente da República para a realização de eleições indiretas. Na terça, em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan disse que "o "ideal seria conversar com o presidente para fazer uma transição rápida e negociada".

Ele também afirmou que teria demitido o titular da Fazenda, Henrique Meirelles, na segunda-feira, 22, após a declaração do ministro de que tocaria as reformas, "com Michel (Temer) ou sem Michel". "O grau de complexidade do Brasil não comporta essa ingênua declaração", afirmou Renan.

Análise de Joálisson Farias

Não é novidade que protesto de centrais sindicais tem um único motivo: Não perder a 
contribuição sindical. Hoje todo trabalhador com carteira assinada é obrigado a contribuir com sindicato. Em resumo, as lutas das centrais sindicais não é favor do trabalhador mas apenas em causa própria.

O deputado Paulinho da Força Sindical, presidente nacional do partido Solidariedade, e os demais deputados e senadores do PT, PMB, PSB, PDT, REDE, Psol e PC do B, sempre foram contra que os sindicatos percam a possibilidade de obrigatoriedade de receber dinheiro do trabalhador com carteira assinada. Renan Calheiros (PMDB-AL), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Eduardo Braga (PMDB-AM) se uniram a ideologia de Paulinho da Força e de todos os partidos citados acima, para terem voz no protesto das centrais sindicais.

Por Luci Ribeiro, Julia Lindner e Isabela Bonfim / Estadão, Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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