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Morre em Pernambuco Pacto Pela Vida, programa criado para combater a violência




Devido ao grande e crescente número de assaltos, arrombamentos, explosões bancárias e péssimas condições de trabalho para Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados – ACS/PE, realizou nesta quarta-feira (18), na Praia de Boa Viagem, o Sepultamento do Programa de Segurança Pública, Pacto Pela Vida.


O manifesto representa “O Grito de Socorro da Sociedade”, que já não aguenta mais tanta INSEGURANÇA em Pernambuco, reflexo dos DESMANDOS e DESCASOS com os policiais, promovido pelo atual Governo do Estado. Um programa que no início funcionava bem, atualmente, é sinônimo de piada e fracasso. “Todos os dias assistimos aos índices de violência aumentar em Pernambuco, o que é inadmissível”, disse Albérisson Carlos, Presidente da ACS-PE.

“Tudo isso passa pelo despreparo e desrespeito das autoridades para com os Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco – nossas condições de trabalho são precárias e não há valorização profissional. Os Policiais merecem respeito e melhores estruturas para poderem desempenhar seus serviços de forma digna e honrada”, completou Albérisson.

O enterro do Programa Pacto Pela Vida foi realizado na praia de Boa Viagem, onde também foram fincadas, na areia, cruzes, simbolizando as vítimas da violência em Pernambuco, incluindo Policiais e Bombeiros militares mortos nos últimos meses – em defesa da Sociedade.

O PACTO

José Luiz RattonEm setembro de 2016, um dos idealizadores do Programa Pacto Pela Vida, o professor e Sociólogo, José Luiz Ratton – autoridade em segurança pública, disse, em entrevista, que o Pacto Pela Vida morreu: “O Pacto construiu um mecanismo de governança, que hoje está perdido”, completou Ratton.
Um dos objetivos do programa era reduzir os crimes contra a vida, porém o que se vê é o contrário. Ao invés de diminuir o número de assassinatos em 2016, houve o crescimento. Em 2015, foram 3.888 homicídios enquanto que em 2016 aumentou para 4.411 (dados da SDS), superando, inclusive, o número de mortes de 2009, quando chegou a 4.018 assassinatos em Pernambuco.

Os índices continuam a crescer assustadoramente em 2017 – somente para se ter uma ideia, nos doze primeiros dias do corrente ano foram registrados acontecimentos alarmantes: 15 assaltos a coletivos efetuados dentro de apenas 24h no grande Recife; já somamos, por absurdo que pareça, mais de 100 assaltos a ônibus nos doze primeiros dias do mês de janeiro de 2017. “Em comparação com o ano anterior, onde foram registrados 175 assaltos durante todo o mês de janeiro, podemos concluir, que, caso o Estado continue com sua política de omissão, o mês de janeiro de 2017 tende a ser o mais assustador nessa e nas outras modalidades de crimes”. Disparou Albérisson Carlos, Presidente da ACS/PE.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, em 2016 foram 1.916 assaltos a ônibus em Pernambuco (só em dezembro foram 226).  Com relação aos homicídios, os índices também não param de crescer chegando ao ponto de registrarmos 35 homicídios em apenas 36 horas em território pernambucano, gerando uma média de assassinatos de quase um por hora, o que representa um absurdo e uma completa falência da gestão de segurança pública do Estado de Pernambuco.

Por outro lado, o Sindicato dos Bancários informou que até outubro de 2016 foram registradas 05 explosões a carros-fortes, 27 explosões a caixas eletrônicos, 13 arrombamentos a agências bancárias, 05 sequestros, 12 assaltos, além de 128 ataques à terminais de autoatendimento, crimes intimamente ligados a criminalidade organizada que vêm, ao lado dos homicídios, dos assaltos a coletivos e das outras modalidades de crime – deixando a população em pânico em Pernambuco.

A escalada da violência tem indistintamente chegado em todos os rincões do Estado de Pernambuco. Resultado entre outros fatores de uma polícia desmotivada e não devidamente valorizada por parte do Governo do Estado de Pernambuco.

Na contramão desses gritantes dados, o Governo do Estado de Pernambuco numa atitude incompreensível praticamente desativou a CIOSAC/BEPI, transferindo grande parte de seu especializado e qualificadíssimo efetivo para batalhões da PMPE diversos, deixando a população do Sertão do Estado (que já vem sofrendo com a incessante  e apavorante onda de ações ousadas orquestradas e desenvolvidas por quadrilhas  organizadas fortemente armadas) descoberto e entregue ao atuar do crime organizado.

Com informações da Associação dos Cabos e Soldados e Pernambuco (ACS-PE).
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