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Bolsonaro defende em discurso DESBUROCRATIZAR A ECONOMIA e pegar pesado na questão de violência



O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) discursou neste domingo (22), após ser aclamado candidato a presidente pelo partido. O militar chorou ao ouvir o hino nacional, fez o sinal da cruz e agradeceu a Deus.


Bolsonaro falou sobre as propostas que tem para o país, entre elas privatizar as estatais e retirar o Brasil do Acordo de Paris, que busca a redução das emissões de gases do efeito estufa.


Em seu discurso, fez um apelo ao eleitorado feminino. Disse que as mulheres têm um papel importante na sociedade: “Elas são em grande parte responsáveis pela educação das crianças do nosso Brasil”. “Elas têm um senso de responsabilidade muito maior do que eu”, completou.


O deputado aproveitou para ironizar o candidato tucano Geraldo Alckmin pela aliança que ele deve formar com o Centrão, bloco de partidos não ideológicos liderado por DEM, PP, PR, PRB e SD.



“Obrigado, Geraldo Alckmin, por ter unido a escória da política brasileira. No mínimo 40% desses deputados [filiados aos partidos que compõem o bloco] estão conosco e não concordam com as decisões tomadas por essas legendas”, afirmou.

Ele foi oficializado candidato pelo PSL em convenção realizada no Rio de Janeiro neste domingo (22.).


Na ocasião, Bolsonaro também disse que “não tem obsessão” em ser presidente e que “descansa se surgir alguém melhor”. Afirmou que o tempo de televisão dos partidos “só passa a ser importante se há um peixe para vender”.


Segundo o candidato, há em torno de 110 deputados federais que trabalham pela sua candidatura. De acordo com ele, esse grupo é coordenado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).


Sobre as propostas que vai apresentar na campanha, Bolsonaro elencou prioridades. “Vamos desburocratizar a economia e pegar pesado na questão de violência . Por que não tem turismo no Brasil? A primeira coisa que o turista vê não é a infraestrutura, mas sim a segurança.”


Ele também voltou a propor mudanças nas regras para a indicação dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), fazendo com que a Corte passe dos atuais 11 para 21 membros.


Entre as propostas de Bolsonaro, estão:


Privatizações – reduzir a burocracia e privatizar a maioria das estatais, mantendo cerca de 150 empresas de interesse estratégico;

Ministérios – extinguir e fundir alguns órgãos. Na proposta do político, Fazenda e Planejamento formariam um único ministério. Para o Ministério da Defesa, indicaria um general de quatro estrelas;
Acordo de Paris – como o presidente dos EUA, Donald Trump, o candidato do PSL também propõe a retirada do país do acordo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Estavam presentes na convenção nacional do PSL a advogada Janaína Paschoal, cotada a assumir a vice na chapa de Bolsonaro, o general Augusto Heleno, o senador Magno Malta (PR-ES), a jornalista e candidata a deputada federal, Joice Hasselmann (PSL-SP), o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o braço direito de Bolsonaro em Pernambuco e candidato ao senado Gilson Machado Neto (PSL-PE), o assessor econômico da campanha, Paulo Guedes, o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, o vice-presidente Julian Lemos(PSL-PB), e o presidente licenciado, Luciano Bivar. O presidente em exercício do PSL de Pernambuco e candidato a deputado federal, Sílvio Nascimento, atuou como o mestre de cerimônia, também participaram os filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), o candidato ao senado Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além de lideranças regionais.


Leia outros trechos do que o candidato disse:


Opinião sobre adversários – “De um lado temos a esquerda, de outro o Centrão. Quero agradecer a Geraldo Alckmin por ter juntado o que há de pior no Brasil. Do lado  da esquerda há algo tão pior quanto a corrupção, que é o discurso ideológico”;

Apelo ao eleitorado feminino – “Todos nós viemos de um ventre de uma mulher. Sequer teríamos nascido se não fosse pelo amor delas”;
Composição da chapa – “Dificilmente vai ser de outro partido”;
Indicação ao STF – “Que tal botar 10 do perfil de Sérgio Moro?”;
Tempo de TV – “Não adianta ter um caminhão de mercadoria podre, que é o que esse tempo de televisão vai servir agora para o Centrão e para o PT. É melhor ter uma kombi com um bom produto”.

Por Lauriberto Brasil/Poder360 e Joálisson Farias/Super Conteúdo, Foto: PSL
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